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educação atual

ensino e saúde

ÍNDICE

 

PREFÁCIO

Educação e saúde

No final do ano de 2021, quando se trata de educação, é inevitável fazer referência aos estragos da doença e mortalidade causados pela pandemia de covid-19 em grande parte do mundo; Por isso, o subtítulo deste livro sobre Educação Atual é "Ensino e saúde", pois se referirá principalmente às circunstâncias motivadas pela quarentena obrigatória aplicada politicamente a toda a população, o que acarreta a mudança na prática educativa que tem tido lugar desde o início de 2020 até a data indicada, que deve ser historicamente referida como o primeiro período da pandemia, que inclui desde sua origem na China e sua posterior disseminação pelo mundo até novembro de 2021. De dezembro de 2021 ao mesmo mês de 2022 -segundo um cálculo probabilístico de Fernández-Carrión-, ocorrerá o segundo período, caracterizado por novas mutações do vírus que se desenvolverão ciclicamente (alguns meses estarão ativos e outros não ao longo de 2022) nos principais países afetados . do primeiro período, junto com essas mesmas características pandêmicas, se espalha para outros continentes (África, Oceania... e algumas áreas asiáticas ) e países que antes não haviam sido intensamente afetados (Polônia, Suécia, Portugal...), como Estados Unidos, Brasil, Inglaterra, Itália, entre outros em grande parte da Europa e América, fundamentalmente; tudo isso com a vontade política de criar tanto medo entre os  população em todo o mundo, com a guerra de desinformação promovida por todos os governos para confrontar suas próprias populações entre os vacinados e os que se opõem à vacinação obrigatória mediada com penalidades políticas. O objetivo final desta pandemia tem sido exclusivamente a vacinação de toda a população mundial, por país, ao longo dos dois períodos de expansão e desenvolvimento da covid-19, acima indicados; Falta ainda o terceiro período, que decorrerá a partir do final de 2022, e no qual a Organização Mundial de Saúde (OMS) acabará por declarar o SARS-CoV2 uma doença endémica para efeitos de vacinação anual em doses sucessivas (“de atualizar” verbi gratia os sistemas informáticos, dos conteúdos “programados” no nanochip incluído nas doses) para toda a população global. Com isso queremos mostrar, visto de uma perspectiva teórica prospectiva, que conhecendo o objetivo final desta crise mundial da saúde: a vigilância massiva da população, é mais fácil descobrir quem, se houver, provocou e disseminou esta pandemia no mundo.

 

INTRODUÇÃO

Introdução geral

I Introdução psicológica à educação internacional

Na compreensão do espetáculo do mundo de hoje, impõe-se uma dupla convicção pedagógica: por um lado, trata-se de atender à constituição do espírito internacional a partir de considerá-lo sobretudo uma questão de educação; de fato, para homens e mulheres acostumados aos antigos pontos de vista, a dificuldade de pensar e agir na escala humana atual parece tão grande que uma educação especial e organizada se revela necessária. Mas, por outro lado, e pelas mesmas razões, surge a ideia de que a educação internacional não poderia ser reduzida a um ensino particular, bem definido em seus conteúdos e desdobrado em um certo número de aulas nos programas escolares, mas que isso implica ( o mesmo que a formação nacional) um espírito geral e permanente que deve refletir-se na totalidade da educação.

 

introdução pessoal

II Responsabilidade versus empatia

Há países, profissionais e parte da população que estão especialmente interessados em impor o conceito de empatia sobre o sentido de responsabilidade. Muitas pessoas tentam insinuar que ambos os termos são sinônimos, mas isso está longe da realidade, pois são opostos, podem ocorrer juntos, de forma complementar; mas, geralmente, um ou outro pode ser aplicado, e claro que seu desenvolvimento não é consubstancial ao ser humano, mas são adquiridos e/ou aplicados intencionalmente ao longo da vida.

 

PARTE I. EDUCAÇÃO DURANTE A PANDEMIA

1 Primeira abordagem pedagógica em um mundo com pandemia

Dentro das teorias políticas da sociedade, que Freire chama de "teoria da ação antagônica", apresenta-se uma proposta conflitante entre a prática do establishment e o movimento revolucionário, ou entre os dominantes e os oprimidos (Freire). Ações antagônicas entre uma posição antidialógica (antidialogicidade) protagonizada pelos opressores e a dialogicidade (dialogicidade) dos dominados (Freire) ou a prática política do grupo de poder, do establishment, nacional e global, e as ações do movimento revolucionário. Na primeira, a antidialogicidade, utilizada pelos grupos dominantes, é desenvolvida com a aplicação dos seguintes elementos constitutivos, segundo Freire: conquista, divisão de seus oponentes, manipulação destes e invasão cultural, quando for mais conveniente fazê-lo. com os seguintes conceitos: controle político e legal, estratégia política, manipulação mental e alinhamento cultural.

 

2 Educação médica diante da crise global de saúde devido à covid-19

Neste texto intitulado "Medicina diante da crise sanitária global" em torno da pandemia de SARS-CoV2 (covid-19), trata-se da repercussão que tem ocorrido na saúde e na qualidade de vida da maioria das pessoas. população do mundo, e também sobre as mudanças ocorridas no processo educacional. Em primeiro lugar, é elaborado um breve panorama do impacto da pandemia na saúde das pessoas. Em seguida, o tema centra-se na mudança momentânea da modalidade de ensino presencial para a modalidade online, durante o tempo que perdurou a quarentena (que, excepcionalmente na história, foi aplicada por governos com obrigação de toda a população de os respectivos países), expondo as características do tipo de formação com aplicação de novas tecnologias e em particular em torno da educação digital. Em terceiro lugar, são mostrados os sete desafios que estão sendo verificados atualmente nas ciências da saúde, especificamente aqueles apresentados por estudantes e profissionais de Medicina e, por fim, as mudanças ocorridas no ensino devido à pandemia do coronavírus, a partir das práticas de formação que ocorreram neste momento especial de quarentena e pós-quarentena no México e na Espanha, ambos os países sendo os mesmos nas práticas e preocupações educacionais de professores e alunos, durante essas situações especiais de saúde e vida social.

 

3 Inclusão educacional em salas de aula de educação especial na fase pós-covid

A “nova normalidade” vivida pelos alunos matriculados nas salas de aulas do ensino especial após o período de confinamento devido à covid-19 tem sido acompanhada pela criação dos chamados “grupos-bolha”. Essa modalidade de organização, indiscutivelmente necessária para preservar a saúde dos alunos, suas famílias e professores, tem minado o conceito de educação inclusiva, limitando a atenção à diversidade a práticas segregadoras em que o pouco contato que os alunos têm com as necessidades educacionais escolarizadas nessas salas de aula ele teve vinha mantendo antes do confinamento com seus colegas na escola.

 

4 Ética na pesquisa em ciências da saúde

Na pesquisa em geral, baseia-se na ideia de que a ética deve ser aplicada igualmente em qualquer tipo de análise social (onde o ser humano é o centro do estudo); mas, deve-se especificar que há áreas do conhecimento em que a aplicação do que foi analisado tem maior impacto positivo ou negativo, dependendo se é usado nas pessoas ou não, de uma forma ou de outra, no que diz respeito à sua existência e/ou seu próprio corpo. Uma dessas áreas é a clínica médica, e dentro dela a psiquiatria e a psicanálise, que são utilizadas para compreender a mente, os comportamentos... e as emoções de cada sujeito/paciente; o que afeta sua vida diária, bem como afeta seu ambiente e sua comunidade; fundamentalmente relacionado com o desenvolvimento pessoal e social.

 

PARTE II. PESQUISA SOBRE PRÁTICAS EDUCACIONAIS

5 Os benefícios dos programas de pausa ativa na prática educativa

Os benefícios que as pausas ativas, pausas cerebrais, aulas de movimento... têm na saúde das pessoas foram evidenciados em diferentes investigações com um objetivo comum: aumentar o tempo de prática física e reduzir o sedentarismo (González et al., 2020 : 489; Montoya -Fernández., 2020:157; Grace et al., 2019:2). Para entender esses benefícios, devemos partir do seguinte fundamento: o exercício físico proporciona uma série de efeitos positivos em nosso corpo e cérebro, de tal forma que reduz tanto as doenças metabólicas (Thyfault e Bergouignan, 2020: 1465) quanto as cardiovasculares ( Fiuza- Luces, et al., 2018:732) e tem efeitos positivos no envelhecimento (Whitty et al., 2020:113) e em doenças que não afetam o metabolismo do corpo e sua capacidade de quebrar os alimentos (Healy et al, 2018: 819).

 

6 Rotinas de pensamento: como ajudar os alunos a pensar, refletir e discutir os pensamentos obtidos

Por meio das rotinas de pensamento, pretende-se que o objetivo principal na forma de ministrar as aulas seja o desenvolvimento do pensamento, para que o que é trabalhado em sala de aula seja realizado de forma “experimental” para os alunos. É uma forma de eles se envolverem em sua própria aprendizagem, por  que também atinge outro objetivo: mudar a forma de ensinar (Calleja, 2017:4).

 

PARTE II. DESENHO DE PROJETOS EDUCATIVOS

7 Alternativas na concepção de projetos de intervenção do serviço social universitário

O objetivo desta pesquisa é fornecer elementos para o desenho de objetivos, metodologia e atividades no desenvolvimento de projetos a serem aplicados pelos brigadistas no processo de serviço social. Como resultado, obteve-se uma série de recomendações úteis a serem utilizadas pelos brigadistas para melhorar a qualidade de vida da população.

 

Pena de morte e bioética: a negação referida à pulsão de vida

Introdução ao ato violento da pena de morte

 

A pena de morte não é consequência de um ato de "estrito cumprimento da lei", muito menos uma ação involuntária ou casual de seres humanos que exercem temporariamente funções de autoridade legal contra o resto da maioria da população que historicamente consideravam ( as monarquias absolutas durante os séculos passados até a revolução francesa -1789-1799-): súditos, (a Igreja Católica e Protestante, que fazem parte do poder político estabelecido, em um grande número de países de cultura ocidental, em geral até o século 19): paroquianos  e (normalmente sob as formas republicanas de governo ou de organização do Estado “democrático”, a partir do século XIX): cidadãos, mas é consequência de uma ação premeditada e intencional no exercício da “autoridade”, que socialmente ( de acordo com a sociologia) aplica-o por meio de um poder autoritário e vingativo contra a maioria da população.

A relação entre os membros da humanidade pode ser descrita com a ideia expressa por Thomas Hobbes: "homo homini lupus" (o homem [e a mulher] é um lobo para o homem [e a mulher; em suma, para o resto da população que não é si mesmo] (Hobbes, 1642). Essa relação violenta e sangrenta entre os seres humanos ao longo da história, a teoria evolutiva, com a abordagem do naturalista Charles Darwin em Sobre a origem das espécies (Sobre a origem das espécies, 1859) liga ao processo humano de "seleção natural" para a sobrevivência; mas, posteriormente, o antropólogo Marvin Harris (1992) destaca o uso excessivo da força por algumas pessoas contra todos os seres vivos, inclusive sua própria espécie, que ultrapassa a simples ação da sobrevivência.

Segundo Fernández-Carrión, há uma diferença natural devido à lei natural apontada pelo poeta grego (filósofo-cientista político) Sófocles (496-406 aC) em Antígona (Ἀντιγόνη, estreada como representação teatral c. 441 aC) (1981, linhas 449-460 ), anterior ao direito natural (“ius naturale” Roman) não judicial e, portanto, não político, entre assassinato e justiça legal: intencionalidade. Quando a morte de um ser humano ocorre como resultado de um ato involuntário, casual ou causado por um estado momentâneo de perturbação mental, consiste simplesmente em morte, mas quando um ser morre devido a uma ação premeditada  e com a intenção de causar dano vital irreparável refere-se a um homicídio, seja cometido por uma pessoa em sua vida cotidiana, ou se for cometido sob a desculpa de ter sido cometido durante um período de guerra ou sob a previsão legal de políticos ou sentença judicial. Portanto, é essencial estabelecer e apreciar a diferença entre morte e assassinato, antes de aprofundar a problemática questão da pena de morte.

Diante da perpetuação institucional oficial da pena de morte, como o maior exemplo de ódio público entre seres humanos e a consolidação da violência do poder, diferentes autores e movimentos de não-violência se opuseram ao longo da história em diversos países do mundo. a "Declaração dos direitos do homem e do cidadão" de 1789, com o início da revolução francesa, aprovada pela Assembleia Nacional Constituinte francesa, em 26 de agosto de 1789, institucionalizando as moedas maçônicas durante a revolução burguesa, de: "Liberdade, igualdade e fraternidade”, tornado público pelo político Robespierre, em 1790 (Presidência da República, s/f). Posições antiviolentas apresentadas, por exemplo, pelo escritor francês Victor Hugo, pelo escritor franco-argelino Albert Camus, pelo político britânico John Stuart Mill e pela freira e escritora mexicana Sor Juana Inés de la Cruz.

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